Nem os rigores de um inverno bem transmontano retiram a beleza aos jardins valpacenses. Mesmo gelados, os arbustos suportam as mais baixas temperaturas para, na primavera, se mostrarem em todo o seu esplendor.
Já é habitual nas conversas de todos os dias dizer-se que Valpaços só é notícia quando ocorre qualquer desgraça. A última vez que a nossa terra foi noticiada em jornais regionais e mesmo nacionais foi, exactamente, para dar conta do desaparecimento de uma septuagenária de Agordela.
Desta feita, contudo, e mesmo que os jornais de hoje, infelizmente, não tenham dado o merecido relevo ao evento, Valpaços merecia ver o seu nome inscrito nas páginas de desporto ou, e porque não, naquelas que alguns diários vão dedicando ao ensino. De facto, cá pelo burgo também acontecem coisa boas, não há só tragédias.
E uma dessas coisas boas tem a ver com o trabalho que só nestas alturas se vê mas que se desenvolve durante todo o ano dentro das escolas e, concretamente, na nossa Secundária. A par de outras actividades que os nossos muito bons professores de Educação Física, quantas vezes a custo e disponibilizando o seu próprio tempo de descanso, vão conseguindo desenvolver com os seus alunos, actividades desportivas que os formam e, ao mesmo tempo, os libertam de práticas menos adequadas dando aos pais a oportunidade de constatarem os reais benefícios de os seus filhos frequentarem a escola.
Este conjunto de práticas está integrado num muito mal amado desporto escolar que, noutras paragens, é muito mais acarinhado que por estas bandas. Mesmo assim, e remando contraa a maré, o nosso Pactrik Canto, com uma disponibilidade que já não é muito usual, sobretudo se tivermos em conta como este Governo e o seu Ministério da Educação têm vindo a tratar os seus professores, o Patrick, dizia, conseguiu motivar um grupo de jovens alunas e com elas construir uma equipa de futsal que, paulatinamente, se foi preparando para competir com as sua congéneres do distrito, do Norte e, finalmente, do País.
E se este fim de semana foi extremamente agradável para esse grupo, não deverá ter sido menos importante para os valpacenses. É que as nossas meninas foram até Viana do Castelo para disputar com outras escolas um torneio cujo vencedor seria o representante da zona norte na fase final nacional que terá lugar em Setúbal. E é mesmo caso para dizer que chegaram, viram e venceram. E lá estarão, um dia destes, a defender a Secundária, Valpaços e o Norte. E nós vamos acreditar e apostar tudo nelas.
Parabens a estas execelentes valpacenses. Parabens ao Patrick. Parabens ao grupo de Educação Física da Secundária. Parabens à Escola. Também temos que parabanear o nosso insubstituivel Jojó; parece que a cambalhota dele foi importante para a vitória.
* A fotografia é da autoria do Pedro Feitais, também ele professor de Educação Física.
No âmbito dessa magnífica intervenção a que foi submetida a estrada que nos liga a Chaves, dando-nos essa não menos magnífica oportunidade de fazer o trajecto em muito menos tempo que antes da dita intervenção, a empresa a quem a obra foi adjudicada terá procedido, também, à colocação de nova sinalização em todo o percurso, incluindo as placas que indicam as localidades servidas a partir da Nacional.
Só que, como é costume do nosso chico-espertismo, tudo ou quase tudo se faz sem a necessária verificação antes de colocar os objectos no lugar que lhe foi eventualmente destinado.
Assim, embora eu acredite que muitos dos que por aí passam já se tenham, evidentemente, apercebido do erro, pareceu-me que tinha o dever de vir aqui dizer ao empreiteiro e, sobretudo, ao dono da obra, a Estradas de Portugal, que já tiveram tempo de corrigir tudo o que de menos bem aconteceu nesta obra, mesmo tendo em conta que esta não era, de facto, a obra que nós gostaríamos que tivesse sido feita. Nalgum lado tem que se poupar para os TGVs e as autoestradas que, como se sabe, lá para os lados de Lisboa, até se engaleiam umas com a outras.
Mas, o que efectivamente me trouxe aqui é uma vulgar placa de sinalização que só pode induzir em erro quem a levar a sério, uma vez que indica a direcção que deve tomar-se para uma aldeia que não existe. Para além disso, os que não souberem e se deslocarem para a localidade que, afinal, não está devidamente indicada (grafada), estão seguramente sujeitos a dar uma grande volta para lá chegar.
Objectivamente, quem passar na zona do Barracão terá oportunidade de verificar que, de duas uma: ou foi criada uma nova localidade no nosso concelho, ou quem produziu a placa não soube copiar ou, sem que nós saibamos, andávamos enganados quanto ao seu nome. A verdade, contudo, é que ainda não encontrei qualquer documento, oficial ou não, que dissesse que o topónimo ALPANDE passou a ter nova grafia - ALPENDE. Vá lá que só este foi adulterado.
A prova dos factos é a que se segue:
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