A actividade que a Escola Secundária tinha programado para o dia 25 de Maio, por circunstâncias a que a escola é alheia, viu o seu programa sofrer uma alteração de última hora porque o senhor Professor Fernando Rosas só poderá estar presente na parte da tarde. Aqui fica, por isso, o programa definitivo.
As Escolas do País foram convidadas pela Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República a participar nesse importante evento que decorre durante este ano e culmina no próximo dia 5 de Outubro.
A Secundária de Valpaços não se fez rogada e, sob proposta e organinização do Departamento de Ciências Sociais e Humanas assumiu o seu contributo garantindo, no próximo dia 25 de Maio,a presença entre nós, para um colóquio sobre a República, do Professor Doutor Fernando Rosas. Merece aqui especial destaque o trabalho levado a cabo pelo nosso excelente Coordenador de Departamento, o Professor Maximino Machado, sem o empenho de quem não teria sido possível trazer a Valpaços tão importante investigador da história do nosso País.
A actividade é, como sempre acontece, aberta à comunidade e esperamos que os mais interessados pelo temo possam arranjar um espaço no seu dia de trabalho para nos acompanhar neste evento da maior importância para a Escola e para Valpaços.
Deixo-vos o programa da actividade:
Contributo indispensável para alimentar a cultura indígena, eis mais uma edição da Feira do Livro da Secundária, cuja organização é da responsabilidade do Departamento de Línguas.
Deixo aqui o programa ficando, desde já, todos convocados para o evento.
Vamos lá, não se acanhem. passem pela Escola, visitem a feira, comprem alguns livros para ler durante o verão e, já agora, aproveitem para ver algumas exposições dos nossos jovens.
No âmbito do projecto "Educação para a Saúde/Sexualidade", a professora coordenadora programou uma Marcha contra a SIDA em que, sem qualquer tipo de obrigatoriedade, a esmagadora maioria dos alunos decidiu participar. O evento teve lugar no passado dia 2 do corrente, já que, coincidindo o Dia Mundial da SIDA com o feriado de dia 1, a Escola Secundária não funcionava.
À diversas turmas do básico e do secundário foi solicitado que produzissem laços originais que seriam colocados numa faixa, junto com uma frase, também da responsabilidade dos alunos. A resposta foi positiva e, rapidamente, tudo se mobilizou para, percorrendo as ruas da cidade, alunos e professores, pudessem dar o seu contributo para debelar esse mal enorme que aflige o mundo e que, no nosso País, está longe de ver diminuir o número de infectdaos.
Foto do Professor José Brilhante
Pena foi que as ruas por onde a marcha passou não tivessem o movimento de pessoas que justificasse evento de tamanha importância. De facto, pôde constatar-se como, para além dos dias de feira, é triste ver os passeios das nossas principais artérias desertos de gente e o asfalto com uma circulação de veículos também reduzida.
Ainda assim, valeu seguramente a pena sair da Escola e vir ao encontro da comunidade.
Foto do Professor José Brilhante
Foto do Professor José Brilhante
Foto do Professor José Brilhante
E a rapaziada não enjeitou a oportunidade para mostrar que está atenta e que responde proactivamente quando é solicitada.
Por isso, no fim da marcha, juntaram-se no polivalente da Escola e, de forma muito democrática, depois de apreciarem todas as faixas que cada turma elaborou e ostentou, votaram nas que entenderam serem as melhores e aplaudiram os vencedores.
Um bem haja a esta malta que, afinal, quando quer, até faz coisas bem interessantes.
Desde há muitos anos que a nossa Escola Secundária vai rebentando pelas costuras. Atrever-me-ia a dizer que talvez desde que foi iniciada a actividade nos idos de 1983 quando, por via de uma apressada inauguração, o segundo pavilhão de aulas se ficou pelas infraestruturas. E, logo nos anos subsequentes, começou a luta por um alargamento do espaço destinado a salas de aula, tendo sido transformadas para esse efeito algumas das que, no projecto, se antevia virem a ter funções bem diferentes. Eram tempos em que o número de alunos ainda aumentava de ano para ano. Tempos em que mesmo com turmas enormes a falta de espaço para os ensinar se sentia com uma acuidade enorme. Época em que os horários dos alunos e dos professores eram elaborados sem o recurso às novas tecnologias, sendo exigido à equipa que habitualmente os produzia um esforço suplementar que obrigava a trabalho aturado de dez a doze horas por dia durante cerca de duas a três semanas. Só assim era possívem "encaixar" toda a gente durante os cinco dias da semana.
Ainda houve quem pensasse que com a abertura da Júlio do Carvalhal, entretanto aumentada com um novo pavilhão mas amputada das salas do antigo colégio (para onde teriam ido?) se poria cobro a este eterno problema. A verdade é que nem assim se pôde respirar de alívio. Com cada vez mais cursos no secundário a pecha ia-se mantendo.
Finalmente, os de Lisboa decidiram abrir os cordões à bolsa e avbançaram com a construção do tão ansiado pavilhão de aulas. Claro que, para não fugir à regra, como as outras obras do Estado, também esta não foi entregue dentro dos prazos estipulados. Nem outra coisa seria de esperar. Resta saber, ainda, se houve ou não derrapagem financeira, o que também já é costumeiro. Pelos vistos o Estado não só é pessoa de bem como é bondoso e ingénuo e, como as nossas empresas da construção civil estão seguras disso vai de fartar vilanagem.
Mas o que mais me fez trazer aqui o assunto deste novo espaço escolar de que a nossa cidade e o concelho passaram a poder usufruir, desta feita, tem a ver com um assunto que não se prende exactamente com a sua função. Com efeito, vivendo nós numa zona geográfica com um clima que, nesta época do inverno, obriga ao aquecimento dos locais de trabalho, sobretudo se neles labutam crianças e jovens, como é o caso, facilmente concluímos pela necessidade da instalação de uma rede de aquecimento nos edifícios.O mais fácil, sabêmo-lo, é, se existir algum modelo em uso, torná-lo extensivo ao novo equipamento ou adaptá-lo. Quanto mais barato melhor. Quanto menos trabalho para o construtor melhor. O que é preciso é que funcione. E isso foi conseguido com alguma facilidade, uma vez que ali mesmo à mão estava o tanque do gás que servia a cozinha.
Ora, quando me apercebi da situação, fiquei tremendamente surpreendido. E porquê? Mas então não estamos numa época em que se defende tenazmente a preservação do ambiente? Não andamos nós a estimular os nosso alunos para a necessidade de saberem que um desenvolvimento sustentável passa, obrigatoriamente, pela preservação do ambiente? E não anda este governa de fachada socialista, nomeadamente o primeiro ministro, a publicitar as formas de energia alternativas e não poluentes? Ou será que eu ouço mal? Ou viverei noutro mundo?
Mas então o ministério da educação não teve aqui a verdadeira oportunidade de experimentar exactamente uma das formas de energia não poluentes? Ou não quis que Valpaços pudesse vir a ser indicada como o exemplo a seguir? Onde estão, afinal os pensadores deste ministério? Ah! eles nem sequer sabem onde fica esta longínqua povoação. A geografia deles restringe-se à capital. E é pena que não se tivessem lembrado que aqui, apesar do frio de inverno, temos imensas horas de sol, com um verão quentíssimo onde, como muito bem se compreende, deveriam dar o exemplo de como se pode e deve investir na energia solar ou fotovoltaica. Todos tínhamos a ganhar.
Só mais um desabafo: a ministra teria querido vir inaugurar o pavilhão novo; mas parece que só o faria se fosse convidada para o efeito e, por isso, ficou lá pelo sul. Nós também não precisamos cá de quem não nos acarinha. Estamos bem assim.
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